sábado, 27 de fevereiro de 2010

Clube do Imã











Façam pedidos de seus atores, filmes, escritores, cantores, bandas preferidas!!! O Clube do Imã entrega em todo o Brasil. É só escolher qualquer figura entre as milhões existentes.

Já que a gente faz de tudo para manter nossa casa com a nossa cara, por que não imãs de geladeira que falam a nossa língua?
As fotos postadas: 1)Amy Winehouse; 2)Poster de Um Beijo Roubado; 3)James Dean; 4)Penélope Cruz e Pedro Almodovar.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Big Brother: demagogia?

Eu não ia escrever sobre o BBB porque acho que tanta gente escreveu sobre o programa nestes anos todos em que a Globo coloca esse povo no ar que o assunto é batido, mas eu li o blog "Fundo de Gaveta", do Leandro e não concordei com o texto dele. Deixei meu comentário lá e a aqui escrevo um pouco sobre tal entretenimento.
Como eu defini: entretenimento, no dicionário assim consta: 1 - ato de entreter; 2 - distração, passatempo, divertimento.
Não sou contra entretenimentos, aliás, sou super a favor do que nos faça bem, do que nos distraia e nos divirta. A minha tristeza é a de que o povo brasileiro se divirta e leve tão a sério tão pouco. E o público desse programa não é só aqules que, infelizmente não tiveram condições financeiras e culturais para se divertir com outras coisas, o público do Big Brother Brasil é também o dos alfabetizados, graduados, pós-graduados e etc.
Ocorre o que na Psicologia chama-se de identificação: o público assiste determinadas pessoas e com elas se "identifica", a ponto de acompanhar qual vai ser o destino daquele que ganhou sua simpatia. Outro fenômeno explicado pela Psicologia é a do voyerismo: a atração que temos em acompanhar de perto a vida dos outros sem que os outros saibam quem somos nós. Até aí, nada contra, mas o grande problema é que essa vida dos outros mostrada pela Rede Globo, primeiro, é mascarada, não é real como muitos pensam, as imagens são manipuladas, as falas entrecortadas e a partir disso você vê o que a Globo quer que você veja, você se identifica com quem ela quer que você se identifique. Então, a minha primeira crítica em relação ao programa é a manipulação da realidade e a falta de julgamento próprio de quem assiste, já que em sua maioria o público não sabe que está sendo manipulado. A segunda crítica é que um certo gosto pelo voyerismo faz bem, faz você ver no outro, algo que você possa mudar e melhorar em você, mas com o Big Brother não se aprende nada, ninguém fala nada de útil, raramente se assiste algo que possa te acrescentar qualquer coisa, aliás, acrescentam valores que são realmente indignos, como exemplo, as provas que os concorrentes têm que passar para conseguir alcançar uma imunidade ou sei lá o quê, a maioria são de força e resistência, engaiolam os participantes e apostam quem vai ser o participante que aguenta mais (muitas dessas provas chegam a ser humilhantes), em compensação, nunca vi uma prova do programa que exigisse inteligência e cultura. O que isso passa para os telespectadores? Que não precisamos de inteligência e cultura para ganharmos a vida, para nos darmos bem, precisamos ser sarados, bonitos e resistentes na lei da selva.
Eu não vou ser demagoga em dizer para as pessoas desligarem a tv e irem ler um livro, porque a nação brasileira não lê e se lê, são livros de qualidade pavorosas. Mas vou dizer daqueles que reclamam de quem reclama do Big Brother e de toda a tv aberta: essas pessoas são demagogas, falta inteligência e um certo tipo de questionamento sobre toda a programação que nos é empurrada todos os dias, de uma qualidade inquestionalmente ruim.
Mas é isso, as pessoas se acostumaram com o ruim, e a maioria nem se questiona o porquê. (Elas sabem questionar?)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Mais um desabafo de mim pra mim mesma

Complicado muitas vezes caminhar - eu vou, entre meus espinhos, galhos e pedras internos - tentando não me fazer mal (mais do que é necessário). Vou chutando, gritando, berrando e assoprando depois para não desmaterializar, não enlouquecer e não deixar insanos aqueles que estão comigo, tentando de alguma maneira, desajeitada, me sentir viva. Escorre sangue imaginário, mas ele é vermelho, os fantasmas das perdas, dos fracassos, da culpa e de todos os sentimentos que dão um nó que não desata, irremediável.
Não sei se sei viver de outra forma, de alguma outra maneira, mas honestamente, meu corpo e minha cabeça imploram para que eu encontre uma saída e viva, sei lá, em paz. (Isso seria um recomeço).

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Livro e filme


"Um olhar do Paraíso", do diretor Peter Jackson, o mesmo da trilogia, "O Senhor dos Anéis", é um filme medíocre. O diretor erra a mão nos efeitos especiais (que parece ser o forte dele) e paisagens criadas por computadores e não foca o essencial do roteiro baseado no livro de Alice Sebold, que aqui no Brasil teve o nome de "Uma Vida Interrompida", que é a dramaticidade de uma família em luto pela perda de Susie, uma menina de 14 anos que é brutalmente estuprada e assassinada - claro que o Sr. Jackson não mostra "a parte do estuprada". O filme é um conto de fada com um pouco de suspense barato, enquanto o livro é denso, mordaz, cruel - como é a própria vida.

Não sei porque alguns diretores evitam mostrar em seus filmes, a barbaridade, a crueldade, e todo o resto de maldade que existe em nossa sociedade (e os filmes que o fazem, são criticados), já que basta a gente abrir o jornal para nos depararmos com crimes e fatos hediondos.

Peter Jackson criou um "Alice no País das Maravilhas", de mais de 2 horas, que cansa qualquer um que tenha bom senso.
Ele revisita um de seus primeiros filmes, "Almas Gêmeas", com a estreante, Kate Winslet que ao lado da amiga mata a mãe e se refugia em um mundo paralelo. Só que as histórias eram diferentes, e naquele, funcionou, em "Um Olhar do Paraíso", é tudo clichê.

Sobra de consolo, a presença da graçiosa e talentosa atriz, Rachel Weisz. De resto? Leiam o livro.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Vitrolinha triste na terça de carnaval

And when you think you've sinned
Do you fall upon yourn knees?
And do you sit whithin your picture?
Do still forget the breeze?
And she may rise, if I sing you down
And she may wisely cling to the ground
Cause I'm lately horny
So why would she take me horny?
Obs: Juliana, querida, minha honey baby, eu estou ao seu lado, para eventualmente o que você quiser. Daqui uns meses estaremos na mesa do bar novamente, porque estar ao seu lado é incrível, é divino, maravilhoso, porque você conheçe o meu buraco negro na alma, as loucuras, e todo o resto, e apenas porque te amo.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Há tanto tempo que te amo


Em alguns casos eu demoro para ler, assistir, escutar determinadas obras - em alguns casos porque não as encontro, outras por descaso - "Há tanto tempo que te amo", filme de Philippe Claudel, decididamente foi a primeira opção. Desde que estreou nos cinemas brasileiros minha vontade de assisti-lo era imensa, mas não passou nos cinemas daqui e só agora o localizei na locadora.
Valeu a espera, valeu cada minuto dos 116 que o longa possui e valeu cada lágrima.

A atriz inglesa, brilhante, Kristin Scott Thomas (esquecida pelo público) protagoniza esse filme de sensibilidade imensa e só tive olhos pra ela em sua atuação magistral.

Siinopse: Juliette retorna à familia e à sociedade após 15 anos na cadeia. Apesar de uma separação familiar drástica no passado, sua irmã mais nova decide abrigá-la em sua casa e aos poucos a trama revela o que há por trás da tragédia que manteve Juliette afastada por tanto tempo da vida real.
Claro, se presumirmos que a detenção não seja a vida real...

Como presenciei de perto e na pele, pessoas queridas que foram separadas do âmbito social e detidas em penitenciárias, sei bem da dificuldade de se tornar a viver, neste que chamamos mundo real. Os olhos fundos, desanimados de Juliette é mostrado muitas vezes em close-up, para que possamos de alguma meneira entrar na pele, nos misturarmos com sua dor e aflição, registrar a dificuldade de viver, seja em que lugar for, da necessidade imposta pela sociedade de se readaptar, dialogar com as outras pessoas que permaneceram.

Há tanto tempo que te amo poderia ser um grito, ou uma fala delicada (nem um, nem outro acontecem) de uma irmã para outra ou de Juliette para a mãe que a abandona, para o filho morto...
A cena em que as irmãs se confrontam é de perder o fôlego e de examinar em nós, cada culpa existente que levamos vida afora. Manifestamente o filme é sobre culpa, mas o latente do longa é sobre amor, redenção e segunda chance.

Fime francês encantador com uma atriz inglesa estupenda. Vale muitíssimo a pena!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Sempre as horas

Eu te amo nas delicadezas do dia-a-dia, nos cuidados cotidianos que é a minha felicidade - como diria Mário Quintana...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Lixo

Me desculpem (ou não) os crentes, os católicos e essa raça toda que frequenta uma igreja que apóia a barbárie humana, mas cada vez mais a religião e seus "donos" me enojam, me deixa indignada até com aqueles que acreditam e muito mais por aqueles que apóiam atrocidades dignas da Idade Média.
A última notícia é de que a sua excelência -na ironia - o papa Bento 16, voltou a se posicionar contra a comunidade gay. Criticou um projeto de lei britânico que pode tornar ilegal a discriminação contra homossexuais. Voltou a afirmar que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é contra a dignidade das pessoas e outras bobagens do mesmo nível. Pergunta: Têm gente que beija o solo que esse miserável pisa? Um ato desse nível é tão grandioso quanto atos nazistas. Não só digo que esse bando de ignorantes é uma praga maior do que qualquer outra, mas que por ato divino (se deus existisse, pediria que os eliminassem de uma só vez - pena que esse deus não exista).
Não beijo e jamais beijarei e bajularei uma escória dessa, e se puder ainda jogo pedra, sou violenta com quem gera uma violência arcaica.
E podem me jogar pedras por esse desabafo, mas é que a minha tolerância pra cretinices está muito baixa.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Quentin, Maggie e Penélope!!!


Seguindo a linha do Globo de Ouro, os nomeados ao Oscar são aqueles mesmos.

A minha torcida é apenas minha, porque parece que o James Cameron vai abocanhar tudo novamente, então apenas deixo registrado que meu filme favorito é "Bastardos Inglórios", mesmo sem ver o filme "Guerra ao Terror", porque não sou fã do gênero 'Guerra'. Diretor é sem dúvida, Quntin Tarantino porque incentiva um filme de idéias, roteiro e atores sem substituir os conceitos principais por efeitos computadorizados.

E minhas atrizes coadjuvantes favoritas (nenhuma vai ganhar), Penélope Cruz pelo esperadíssimo -pra mim - "Nine", e Maggie Gyllenhaal (foto), por "Coração Louco" - alguém sabe quando esse filme estréia??

E Avatar? Ai, tem que ter paciência...