quarta-feira, 1 de abril de 2015

Dica de Leitura - Uma Mistureba Deliciosa


Não vou negar. Comprei o livro por causa exclusivamente de Gillian Anderson, querendo saber se a bonitona escrevia bem assim como atuava. (Fã de Arquivo X e The Fall, de carteirinha). Li em uma tacada só e muitas vezes me peguei sorrindo para o livro, porque os absurdos são muitos, mas não deixam de ser deliciosos (Será que ela se inspirou um pouquitinho em X-Files?).
Coloca-se psiquiatria, mitologia nórdica, planos existenciais, transcendência, símbolos perdidos e conflito global e temos "Uma Visão do Fogo".
Entretenimento maravilhoso. Já espero pelo livro 2, sabendo que pode ser uma trilogia. Acho que acabo de me render aos livros em série...
Vale a pena conferir!! 








quinta-feira, 19 de março de 2015

Sobre amor

Não importa o que você tenha meu querido, não importa os rótulos que venham lhe enfiar guela abaixo durante os anos, não importa você ser diferente. Não importa nada que não seja o amor que você recebe. E é tanto amor, tanta dedicação, tanto respeito por sua individualidade e sua inteligência bem peculiar. Eu choro porque sou bobona e porque dói por antecipação saber que alguém pode te machucar. Mas estou aqui pronta para sempre te dar aquele abraço apertado, te fazer cócegas, te matar de rir. Porque o amor é a única coisa que eu tenho para te oferecer. Venha para os meus braços toda vez que você se sentir mal. Eu choro e te protejo. Largo da minha vida para ajudar a você viver a sua, se esse for o caso. Porque amar dói, mas ver você dar aquele sorrisão me faz ser mais completa.

"Não sei se o mundo é bom
Mas ele ficou melhor
Quando você chegou
E perguntou
Tem lugar pra mim?"

sexta-feira, 13 de março de 2015

Listinha que não saiu da vitrola na última semana

1 - I Shall Be Released - Nina Simone

2 - A Chave - Bárbara Eugênia

3 - A Matter of Time - The Killers

4 - Adeus - Móveis Coloniais de Acaju

5 - Better - Regina Spektor

6 - By Heart - Sylvie Lewis

7 - Capitão Gancho - Clarice Falcão

8 - Commuter Love - The Divine Comedy

9 - Deuce - The Cardigans

10 - Letuce - Cataploft

Bora dançar ou chorar ou meditar com nossas canções preferidas!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Discurso de um Casamento

Eu estou aqui para dizer palavras enaltecedoras sobre os noivos, principalmente sobre meu primo/amigo/irmão. Só que nem sempre nossa relação foi amistosa. Aliás tinha tudo para sermos eternos inimigos desde o dia em que eu, criança carente, lá pelos meus dez anos lhe entreguei meu diário para que ele escrevesse algo bonito e delicado. E eis as palavras desse cavalheiro: você é gorda, feia e nunca vai casar. Claro, fiquei ainda mais carente e mais complexada. Ou da vez que a gargalhada dele que lhe é tão peculiar ecoou em um shopping center quando a perna dele me fez mergulhar no chão, e sim, o shopping estava lotado! Mas, ele cresceu e amadureceu, a partir disso ele apenas colocava mariposas gigantes no meu armário, me fazendo correr e gritar pelada pela casa. Acho mesmo que o Daniel nunca amadureceu. Nem eu. Estamos quase a beira dos quarenta com espírito de dezoito ou menos, mas é por isso, por termos almas tão inquietas, questionadoras e apaixonadas quanto os adolescentes que nos completamos.

O conhecimento do Daniel é surpreendente, e ele é tão humilde nesse ponto porque ele compartilha esse conhecimento e me faz uma pessoa melhor, e Édria, espero que isso também te faça melhor porque amor também é conhecimento, conhecimento é amor. Esse homem é um dos poucos grandes amores da minha vida porque é carinhoso, honesto, sincero e gentil e sempre me estendeu a mão mesmo muitas vezes não concordando comigo e espero que ele faça isso todos os dias em relação a você, Édria, que ele te ampare e lhe dê colo, que te faça a mulher mais feliz do mundo porque eu sei que ele é capaz e por outro lado, Édria, espero que você faça desse gigante de coração infinito o homem mais afortunado dessa Terra.

Que os dois possam trocar tudo: conhecimentos, carinhos, tristezas, conquistas. Porque só o amor não basta em um casamento. Acho mesmo que John Lennon estava errado quando cantou: All You Need Is Love. Mick Jagger sempre foi mais sábio: It's Only Rock and Roll but I like it. Que a vida de vocês seja um eterno rock e que vocês dancem pela vida juntos, transpassando toda dificuldade e monotonia da rotina. Se for preciso misturem jazz, bossa nova, rap e aproveitem cada um dos muitos momentos que eu espero que vocês possam ter juntos e por favor me convidem sempre porque nessa festa eu faço questão de estar presente.

É só isso. Felicidades a vocês e que o super-homem possa cuidar de todos nós!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Histórias de um Sebo

O dia passa lentamente com pessoas chatas pseudo-intelectuais entrando e saindo com certa frequência quando duas garotinhas arrumadas com o uniforme do colégio entram e suavizam o lugar. A menorzinha me pergunta se eu tenho o livro, "Diário de uma Garota Nada Popular". Enquanto procuro o exemplar ela olha para o pote de balas e me pergunta quanto é cada uma. Digo que é de graça e ela feliz, me informa que vai pegar duas, uma para ela e outra para a irmã. Dou-lhe o livro e ela folheia com calma e um sorriso estampado. Me pergunta o preço e respondo que são vinte reais. A menina toda linda pergunta para a irmã mais velha: Quando é que a mãe recebe o bolsa família? Com uma resposta rápida a outra dá de ombros, não sabe. Ela olha com esperança no rosto e desabafa: Pode guardar que eu venho buscar.

Quando as duas saem, eu penso por um momento que ainda há esperança no mundo e por outro momento imagino um outro final para a história: meu braço estendido oferecendo que ela leve o livro, mas não fui tão rápida e uma lágrima escorre do meu rosto.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Desconexando, desligando, implorando

"E quando chega a noite e eu não consigo dormir, meu coração acelera, e eu sozinha aqui. Mudo o lado da cama, eu ligo a televisão..."
Só para os apaixonados, só para os que sentem o corpo tremer e a boca ficar seca, o coração acelerado, a magia, a magia. Sweet dreams. Borboletas dançando no estômago. Tudo desconexo quanto as palavras escritas aqui.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Esmeraldas - Tiê



Track by track do novo disco da cantora Tiê.
 
1 - Gold Fish - Começa melancolicamente e mais tarde o som poderoso dos instrumentos percussivos. Belo começo.
 
2 - Par de Ases - Movimentadinha a música propõe: "Se você me pedir, eu mudo. Se você implorar, eu mudo. Se você insistir, eu mudo. Ainda prometo muito mais". Hum rum...
 
3 - Máquina de Lavar - Sacaninha, deliciosa, bem Tiê.
 
4 - Urso - Talvez a mais pop entre as músicas pop do disco.
 
5 - Mínimo Maravilhoso - No mínimo, maravilhosa. Dá para suspirar.
 
6 - Esmeraldas - A música que dá título ao disco é a que mais devaneia entre poesia e música.
 
7 - Isqueiro Azul - Música típica da cantora. "Valeu. Por todo o dia que te vi. Valeu, mas eu vou resistir. O seu isqueiro azul tá aqui. Será que você vai lembrar?".
 
8 - Depois de Um Dia de Sonho - Para sonhar como diria Marcelo Jeneci. Para cantar, para sorrir. Ótima para namorar.
 
9 - Vou Atrás - Melosa e repetitiva, dá para passar para a próxima canção.
 
10 - A Noite - Talvez a mais bela música do disco. Para ouvir no repeat.
 
11- Meia Hora - Depois de escutar a faixa anterior, a gente meio que desliga dessa que não chega a empolgar.
 
12 - All Around You - Engraçadinha, mistureba português/inglês. Fecha bem o disco redondinho.
 

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Tropeçando em Palavras, o recomeçar.

Sei que andei perdida e longe daqui. Sei da minha ausência com as palavras e com os sentimentos, mas andava murcha e preciso me exercitar. Dar vida aos pensamentos que andam engavetados. Dar morte em todas as esquisitices mal vindas. Engravidar novamente. Que não seja nada eloquente e nem elegante, que seja apenas exercício!

E esse exercício não poderia acontecer sem o incentivo mesmo que bastante informal de Fátima Flórido Cesar e Fernanda Mazza.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Dicas de leitura




Frequento uma rede de Cinema em Campinas em que o público-alvo se delicia com filmes europeus e sul-americanos em sua maioria, e dentro desse cinema há uma biblioteca que não precisa de carteirinha ou algo parecido, você pode levar qualquer um para casa e eles confiam que existirá uma devolução, assim como esperam doações. Pelo que eu já vi, o acervo deles cada vez cresce mais e eu já retirei alguns bons livros de lá. E são nessas horas que ainda acredito que há ser humano decente em quem pode-se confiar. Mas a postagem aqui é literária: dia desses li uma obra que não tinha ouvido falar, e sua autora, uma completa desconhecida pra mim: Cães de Babel, de Carolyn Parkhurst e simplesmente me apaixonei pelo livro. Muito bem escrito, Carolyn desenvolve uma trama tocante sobre perda, dor e algumas formas incomuns de luto. Não sei se estava sensível, mas chorei baldes no final (no meio também) e o livro se tornou um dos meus preferidos dos últimos meses.



Antes de "Cães de Babel", li com muito entusiasmo o provocante e extremamente triste, "A Visita Cruel do Tempo", da vencedora do Pulitzer, Jennifer Egan e estou a caça de outros títulos da autora porque é impossível esquecer do enredo facilmente quando você se confronta com o passar do seu próprio tempo, com as tristezas e amarguras acumuladas durante uma vida, dos sonhos mutilados, da beleza e juventude que se acabam, do horror que pode ser a vida em determinados momentos, das escolhas erradas e da solidão que se acumula dia pós dia. Segundo o Los Angeles Times: "O melhor livro que você terá nas mãos". Não tenho dúvida.



Neste momento em que escrevo no blog, leio com voracidade um livro policial da mesma criadora dos personagens de uma das séries mais fantásticas que tive contato, a inglesa "Wire in the Blood" que passava na HBO anos atrás e que permaneceu no ar por seis anos. Nome do livro: "Sombras de um Crime". Autora: Val McDermid. Completamente impossível não ler rapidamente e com um sorriso nos lábios.



E para finalizar comprei o livro da Editora Sextante, "1001 livros para ler antes de morrer" e fiquei impressionada como li pouco dessas obras em que os colaboradores reuniram no livro. É claro que tudo é uma questão subjetiva e de gosto, mas confesso que achei estranho não ter nenhuma obra de Sheakespeare, apenas os primeiros livros de José Saramago, um único livro de Fernando Pessoa, e acreditem, "Veronika decide Morrer", de Paulo Coelho. Mas, o próximo da minha lista interminável de livros é um dos "1001", que era do meu pai e eu resolvi encarar: "A Fogueira das Vaidades", de Tom Wolfe, e não, eu não assisti ao filme de mesmo nome!

Concordando ou não, o mais importante é continuar lendo e vislumbrando outros mundos, outras pessoas, sonhos que só quem gosta de livros sabe que é possível. Fora isso, tudo é realidade.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Just ordinary words

I'm tired now. I have not changed my life. I just wanted to be desired, again only once. This is what I have left.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Novamente! E sempre.




Começo onde parei: a fantástica entrevista de Marisa Monte para a revista "Bravo" desse mês de Setembro. Verdadeira, a artista diz:"Esperavam o que de mim? Que compusesse apenas canções para tocar em piano-bar? Sinto-me tão popular quanto a Paula Fernandes e desejo sim, me comunicar com quem a escuta". A resposta veio da indagação sobre as criticas negativas de seu último álbum, e antes que ela falasse a respeito, eu já tentava esboçar algo mais ou menos igual quando alguém me dizia que o álbum soava piegas. A questão é muito simples, por que o que é bom, no caso, a própria Marisa, tem que ser conhecida por poucos, pela elite econômica e cultural?Por que ao tocar no rádio ela passa a ser popular e "vendida"? As pessoas que escutam música de qualidade não reclamam das porcarias apresentadas no rádio e na tv? Se algo de bom aparece, ela se transforma imediatamente em algo ruim, comercial? Temos que pensar que a boa música assim como cultura em geral tem que ser apresentada de algum modo para as classes menos privilegiadas e só assim eles terão a oportunidade de conhecer na voz dessa cantora, "Rosa" de Pixinguinha, ou "Balança a Pena" de Jorge Benjor, ou mesmo algumas canções de Caetano Veloso e Chico Buarque.

Quem viu Marisa no show, "Verdade, uma Ilusão", seu recente espetáculo, como eu, sabe, assim como os críticos que foram unânimes em afirmar que esse é o melhor espetáculo dela (o que não é pouco) que Marisa oferece a mistura, a verdadeira música POPULAR brasileira, o cult com o brega, a velha guarda da Portela em um liquidificador com Julieta Venegas, Nando Reis, Arnaldo Antunes e tantos.

Entre as misturas brasileiras, ela é o que há de melhor entre a classe A e D. E a verdade das críticas, como diria ela, é apenas uma ilusão.

Algum tempo depois...

Quase um ano que não escrevo no blog, por falta de tempo, vontade ou inspiração, nem sei mais ou sei e deixo para lá, guardando minhas impressões, quase todas ilusórias dentro de gavetas imaginárias, mas uma pessoa me pediu para voltar a escrever e cá estou, porque a tal pessoa é real e importante e por ela continuarei a escrever besteiras algumas vezes. Pois bem, isso é só introdutório, já já volto com mais cinema, música, fotografia, literatura: arte! E meus comentários sobre a subjetividade e loucura e bizarrice e todas as coisas que nos tornam humanos.


Voltando daqui a pouco...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Pedro Almodovar e Marisa Monte


Feriado de finados bom pacas! Deixei os mortos em paz e fui conferir os que estão muito vivos!
Depois do apenas mediano, "Abraços Partidos", fui conferir o novo filme do Almodovar, "A Pele que Habito", e saí da salinha do cinema deslumbrada mais uma vez com a capacidade que esse homem tem em criar histórias que poderiam ser apenas normais em temáticas mas que nos deixam encantados/assustados/inebriados/loucamente vivos. Porque, não se enganem, em época de "Avatar", "King Kong" e exterminadores do futuro, o melhor tema ainda é os seres-humanos com suas falhas, loucuras, bizarrices e seus amores, normais, neuróticos ou psicóticos. E atualmente, ao lado de Woody Allen e Sofia Coppola, Almodovar é o melhor para dirigir nossos sentimentos e sinas, "nossas dores e delícias de ser quem somos". E identifica-se todos aqueles que ainda tem sangue correndo nas veias. Salve, salve Pedro!!
Depois do cinemão, corri para comprar o novo cd da maior cantora brasileira da atualidade, Marisa Monte, depois do intervalo, normal para ela, de quatro anos: "O que você quer saber de verdade". Já tinha lido algumas críticas e concordo com a maioria delas. Discaço de primeiríssima, com canções que se não se destacam pela novidade, se destacam pela beleza singela, do perfecçionismo que já virou sinônimo da cantora.
O que poderia se tornar músicas bregas na voz e em arranjos com outras pessoas, com ela, tudo fica "cor de rosa e carvão". Das 14 faixas, 10 são dela ou de Arnaldo Antunes ou de Carlinhos Brown ou dos três juntos. Um trio que há tempos dá certo.
As melhores: "O que você quer saber de verdade", "Depois", "Aquela velha canção", "Hoje eu não saio, não" e "Seja Feliz". De tocar repetidamente! Salve, salve Marisa!!!
"Não vou te mandar pro inferno porque eu não quero e porque fica muito longe daqui". (Marisa/Brown)

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Contágio


O novo filme do diretor Steven Soderbergh, "Contágio" conta com um elenco estrelar, entre os atores multiglobalizados: os ingleses Kate Winslet e Jude Law, os norte-americanos Lawrence Fishburne, Matt Damon e Gwyneth Paltrow e a francesa Marion Cotillard para contar a história de um novo vírus letal. Até aí nenhuma novidade, mas Soderbergh é sempre um ativista político e sempre que dá, questiona as autoridades sobre tudo. Aqui temos a indústria farmacêutica (que já foi destruída brilhantemente em "O Jardineiro Fiel"), os políticos corruptos, além dos jornalistas sensacionalistas. Uma crítica para com a raça humana, que segundo ele, consegue correr através de notoriedade, dinheiro e fama às custas do sofrimento e da morte de milhões. E vamos combinar, não é só ele que pensa assim.
Para os mais sensíveis as piores cenas são as iniciais, incluindo a cena de escalpamento da personagem de Gwyneth Paltrow (sim, ela morre no começo para alegria dos amantes do cinema). Mas a partir daí, o enredo trava bastante e desperdiça o talento de atrizes do calibre de Winslet e Cotillard e tudo fica meio chato. E só melhora nas últimas cenas quando descobrimos como o vírus foi espalhado.
Não é um filme de ação, não é um filme político, não é drama nem ficção, é apenas entretenimento. Mas sempre fica uma questão: O filme dialoga apenas sobre o contágio do vírus ou fala também do contágio do desrespeito, da insensibilidade, da ineficiência que já se tornaram regras na sociedade humana?

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ser diferente

Eu pergunto: sou muito diferente das outras pessoas? e a pessoa me responde: um pouco.

E me olhando toda, de pequena até esses meus quase 32 anos tenho que admitir que sou diferente da maioria, dessas pessoas que nada se parecem comigo, dessas mesmo que acham importante ter um carro bacana e caríssimo, mesmo que para isso falte comida na mesa, dessas que acreditam que trabalhar glorifica o homem - eu acredito que o amor, a gentileza e o respeito glorificam muito mais - diferente dessa massa que acredita que música é Paula Fernandes e que filme é Transformers e que nada sabem sobre Camille Claudel, Victor Hugo e Roman Polanski, dessas que mesmo tendo oportunidade nunca leram mais de 10 livros durante a vida e que perdem seu tempo assistindo todos os dias a novela e o globo esporte, dessas que acham que poder e dinheiro são as coisas mais finas do mundo e que atos de humilhação e corrupção são normais e diários, dessas que abandonam animais, maltratam mulheres, batem em gays e traem seus companheiros e compartilham com amigos, dessas que se acham o máximo por ter 1000 amigos em redes sociais, mas que não visitam seus familiares e não tomam um café na casa de alguém, dessas que acham que frequentar igrejas é sinônimo de ser bom cidadão, dessas que se escondem, que não sonham, não palpitam, não se apaixonam, não se entregam.

Fico feliz de ser realmente diferente.