O novo filme do diretor Steven Soderbergh, "Contágio" conta com um elenco estrelar, entre os atores multiglobalizados: os ingleses Kate Winslet e Jude Law, os norte-americanos Lawrence Fishburne, Matt Damon e Gwyneth Paltrow e a francesa Marion Cotillard para contar a história de um novo vírus letal. Até aí nenhuma novidade, mas Soderbergh é sempre um ativista político e sempre que dá, questiona as autoridades sobre tudo. Aqui temos a indústria farmacêutica (que já foi destruída brilhantemente em "O Jardineiro Fiel"), os políticos corruptos, além dos jornalistas sensacionalistas. Uma crítica para com a raça humana, que segundo ele, consegue correr através de notoriedade, dinheiro e fama às custas do sofrimento e da morte de milhões. E vamos combinar, não é só ele que pensa assim.
Para os mais sensíveis as piores cenas são as iniciais, incluindo a cena de escalpamento da personagem de Gwyneth Paltrow (sim, ela morre no começo para alegria dos amantes do cinema). Mas a partir daí, o enredo trava bastante e desperdiça o talento de atrizes do calibre de Winslet e Cotillard e tudo fica meio chato. E só melhora nas últimas cenas quando descobrimos como o vírus foi espalhado.
Não é um filme de ação, não é um filme político, não é drama nem ficção, é apenas entretenimento. Mas sempre fica uma questão: O filme dialoga apenas sobre o contágio do vírus ou fala também do contágio do desrespeito, da insensibilidade, da ineficiência que já se tornaram regras na sociedade humana?
Um comentário:
Gente,
a Kate Winslet mal aparece no filme. Imagina se eu sou diretora de um filme com uma puta atriz dessa? Só vai dar ela!! Mas decepcionante mesmo é a atuação do Matt Damon, apagadinha,apagadinha.
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