sexta-feira, 30 de julho de 2010

Pergunta

Para onde as pessoas vão quando vão embora?

sábado, 17 de julho de 2010

Sobre voto e suas consequências


Tentando responder as duas perguntas nos comentários do post anterior nesse mesmo texto.

Inicialmente estava pensando em votar na candidata do PV, Marina Silva. Mas algumas coisas em sua postura me intrigaram: primeiramente ela é evangélica, e isso pode colocar absolutamente tudo a perder em relação ao meu voto. Se sua escolha não interferisse em sua conduta política, estaria tudo em casa, mas ela já respondeu questões que muito me interessam, baseadas em sua crença religiosa, tais como o seu NÃO incentivo à pesquisa de células-tronco. Imagino então outras questões que são essenciais para mim como legalização da prática do aborto e a união civil de homossexuais. Todo mundo sabe que esses assuntos "delicados" são tabu para a Igreja, seja ela qual for. Perdeu meu voto. Além de não ter a mínima chance de vencer as eleições, então quem votar na candidata do PV, vota indiretamente no candidato do PSDB, José Serra, porque a candidata do PT, Dilma Rousseff não conseguiria ganhar no primeiro turno e daria um fôlego para o tucano mentiroso e safado. Logo meu voto é para a Dilma e mais um mandato para o Partido dos Trabalhadores, que merece a minha confiança pelas melhoras e crescimento do país. Aliás, Dilma no programa "Roda Viva" da TV Cultura foi questionada sobre esses assuntos que falei anteriormente e suas respostas me agradaram. Sobre a legalização do aborto, disse ela que deve ser uma prática sustentada pelo governo federal para que as mulheres não tenham que morrer numa mesa de açougueiro. E se disse a favor da união civil dos homossexuais, que como cidadãos merecem todos os direitos da união heterossexual. (Só lembrando que quem trouxe esse assunto em pauta pela primeira vez no Brasil, foi a petista, Marta Suplicy).

Eu quero que o Brasil continue crescendo e que um dia eu possa ter mais orgulho de fazer parte desse país e não admirar apenas a música, o teatro, artes plásticas, a poesia e a literatura que continuam ainda tão marginais nesse país que cultiva e têm como ídolos, criaturas sem o menor talento e as que possuem vivem em teatros obscuros ou que não aguentam viver sem dinheiro e acabam se vendendo para a TV Globo.

Só critica o país quem gosta e deseja mais dele. Eu sou uma dessas pessoas.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Quem se dá o trabalho?

Estava aqui "ouvindo" o Jornal Nacional, quando este apresentou a reportagem do projeto de lei em que bater em crianças será punido por lei. Como psicóloga, o fato de bater ou dar umas palmadas nas crianças é sim, de alguma maneira, um ato criminal: bater em alguém que não pode se defender. Até aí tudo certo. Se não fosse uma palhaçada!
A minha pergunta é simples: Quem é que vai fiscalizar essa lei dentro das milhões de residências do país? E a minha conclusão ainda é mais simples: Nossos governantes escolhem leis que não podem ser fiscalizadas, exatamente para não ter problemas em relação a elas.
Ao invés de lei, não seria o certo uma educação que contasse com a ajuda de profissionais especializados para explicar às pessoas o mal que agressões físicas provocam psiquicamente nas crianças?

Ah, mas esqueci, nesse país não há educação e leis que combatam a "burrice", o "ignorante", o "fútil", o "vulgar". Nesse país existe o futebol, o samba, a cerveja e pessoas desavisadas esperando um milagre chegar do céu...

sábado, 10 de julho de 2010

Um toque de doçura

Bom resto de semana pra todos e para quem gosta de boa música fiquem com a escolhida da vez! Sessão Levis Pionner com She & Him. Sweet.

E para aproveitar ainda mais o toque sensível, aluguem "500 dias com ela", se deliciem com a história e ouçam a trilha sonora, bacanérrima.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O que salva

Existem épocas que você quer meter uma bala na cabeça; por desespero, por dor, por incompreensão de si e dos outros, por medo, por loucura, pelo diabo que o parta. Daí você respira um pouco mais fundo e percebe vida naquele seu corpo que até então passou desapercebido. O corpo salva a cabeça muitas vezes e o pulso continua pulsando.
Até quando?
"Minha professora, eu aprendi tudo errado". (Edgard Scandurra)