I'm tired now. I have not changed my life. I just wanted to be desired, again only once. This is what I have left.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Novamente! E sempre.
Começo onde parei: a fantástica entrevista de Marisa Monte para a revista "Bravo" desse mês de Setembro. Verdadeira, a artista diz:"Esperavam o que de mim? Que compusesse apenas canções para tocar em piano-bar? Sinto-me tão popular quanto a Paula Fernandes e desejo sim, me comunicar com quem a escuta". A resposta veio da indagação sobre as criticas negativas de seu último álbum, e antes que ela falasse a respeito, eu já tentava esboçar algo mais ou menos igual quando alguém me dizia que o álbum soava piegas. A questão é muito simples, por que o que é bom, no caso, a própria Marisa, tem que ser conhecida por poucos, pela elite econômica e cultural?Por que ao tocar no rádio ela passa a ser popular e "vendida"? As pessoas que escutam música de qualidade não reclamam das porcarias apresentadas no rádio e na tv? Se algo de bom aparece, ela se transforma imediatamente em algo ruim, comercial? Temos que pensar que a boa música assim como cultura em geral tem que ser apresentada de algum modo para as classes menos privilegiadas e só assim eles terão a oportunidade de conhecer na voz dessa cantora, "Rosa" de Pixinguinha, ou "Balança a Pena" de Jorge Benjor, ou mesmo algumas canções de Caetano Veloso e Chico Buarque.
Quem viu Marisa no show, "Verdade, uma Ilusão", seu recente espetáculo, como eu, sabe, assim como os críticos que foram unânimes em afirmar que esse é o melhor espetáculo dela (o que não é pouco) que Marisa oferece a mistura, a verdadeira música POPULAR brasileira, o cult com o brega, a velha guarda da Portela em um liquidificador com Julieta Venegas, Nando Reis, Arnaldo Antunes e tantos.
Entre as misturas brasileiras, ela é o que há de melhor entre a classe A e D. E a verdade das críticas, como diria ela, é apenas uma ilusão.
Algum tempo depois...
Quase um ano que não escrevo no blog, por falta de tempo, vontade ou inspiração, nem sei mais ou sei e deixo para lá, guardando minhas impressões, quase todas ilusórias dentro de gavetas imaginárias, mas uma pessoa me pediu para voltar a escrever e cá estou, porque a tal pessoa é real e importante e por ela continuarei a escrever besteiras algumas vezes. Pois bem, isso é só introdutório, já já volto com mais cinema, música, fotografia, literatura: arte! E meus comentários sobre a subjetividade e loucura e bizarrice e todas as coisas que nos tornam humanos.
Voltando daqui a pouco...
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