Recebi um e-mail interessante hoje de um conhecido que acusa a atriz norte-americana Angelina Jolie de divulgar e veincular sua imagem, ganhando dinheiro e fama com causas humanitárias.
O e-mail é extenso, raivoso e agressivo; uma das partes que me chamou atenção: "Se a atriz realmente se preocupasse com os refugiados políticos, não precisaria necessariamente divulgar tudo o que faz, os grandes humanitários sempre foram discretos".
Acho relevante colocar alguns pontos de vista sobre a questão, até porque penso diferente do meu colega que nomeou o e-mail de "Americanos Marketeiros".
Segundo fontes - verdadeiras ou não, vai saber? - a atriz dedica um terço do seu tempo percorrendo o mundo como embaixadora da Organização das Nações Unidas, doa uma quantia exorbitante em dinheiro e é figurinha carimbada em congressos e fóruns de economia global. O site da organização mundial sobre refugiados anunciou mês passado que o acesso de internautas e o aumento de questões sobre os refugiados quadriplicou nos últimos três anos - exatamente - por causa da "marketeira americana". O site mundialmente famoso, You Tube, registrou que entre os vídeos por celebridades mais procurados é o de Jolie, com cenas e fotos dela visitando países africanos e asiáticos. Além de estar em negociação para a legalização da adoção de seu quinto filho, sendo quatro deles, adotados nesses mesmos países.
Por mais que eu pense, e minha razão pode ser bastante limitada, não encontro uma resposta adequada para algumas perguntas: O que exatamente " a marketeira americana" ganhou com tudo isso? Ficou mais famosa? Ganhou mais dinheiro? O mesmo dinheiro que ela doou? A mesma imagem que ela veincula para ficar mais famosa, assim, mais rica, assim, uma das mais importantes financiadoras de projetos sociais?
Se for isso, ótimo, eu mesma ajudo a destacar seu nome em prol da filantropia mundial! E não deveriam todos fazer o mesmo?
O e-mail ainda me passou a impressão de preconceito com o fato de Angelina Jolie ter nascido nos Estados Unidos. Seria ela diferente se tivesse nascido no Brasil? E se eu usasse do mesmo preconceito refutável e afirmar que se aqui ela tivesse nascido, seria marginal, pobre ou prosituída? A conexão faria sentido? Todas as brasileiras são marginais, pobres e prostitutas? Todos os norte-americanos são alienados e trancafiados em sua própria bolha?
As teorias aqui são exatamente a de papéis sociais e de ideologia. Pode Angelina Jolie, a filha rebelde, a adolescente petulante, a colecionadora de tatuagens e parceiros sexuais, a mulher incestuosa que se deita com o irmão, àquela que se mutila com facas, ser a mesma pessoa que hoje dedica o seu tempo constituíndo família e visitando lugares de décimo mundo? E pela décima vez, a questão: Por que uma determinada pessoa só pode ser uma coisa? É um maniqueísmo vagabundo de horóscopo de jornal de quinta categoria. Ou a questão seja: Por que a pessoa se torna aquilo que os outros enxergam dela?
Não, as questões não são essas. O mundo se transformou, nunca as pessoas foram tão cínicas a ponto de desacreditar tanto na própria credibilidade de ser (traço) humano.
A questão pode ser essa: Por que temos todos que ser tão ordinários que além de efetivamente não crer e não agir, ainda duvidamos e rimos da fé alheia?
Angelina Jolie nunca foi a questão.
O e-mail é extenso, raivoso e agressivo; uma das partes que me chamou atenção: "Se a atriz realmente se preocupasse com os refugiados políticos, não precisaria necessariamente divulgar tudo o que faz, os grandes humanitários sempre foram discretos".
Acho relevante colocar alguns pontos de vista sobre a questão, até porque penso diferente do meu colega que nomeou o e-mail de "Americanos Marketeiros".
Segundo fontes - verdadeiras ou não, vai saber? - a atriz dedica um terço do seu tempo percorrendo o mundo como embaixadora da Organização das Nações Unidas, doa uma quantia exorbitante em dinheiro e é figurinha carimbada em congressos e fóruns de economia global. O site da organização mundial sobre refugiados anunciou mês passado que o acesso de internautas e o aumento de questões sobre os refugiados quadriplicou nos últimos três anos - exatamente - por causa da "marketeira americana". O site mundialmente famoso, You Tube, registrou que entre os vídeos por celebridades mais procurados é o de Jolie, com cenas e fotos dela visitando países africanos e asiáticos. Além de estar em negociação para a legalização da adoção de seu quinto filho, sendo quatro deles, adotados nesses mesmos países.
Por mais que eu pense, e minha razão pode ser bastante limitada, não encontro uma resposta adequada para algumas perguntas: O que exatamente " a marketeira americana" ganhou com tudo isso? Ficou mais famosa? Ganhou mais dinheiro? O mesmo dinheiro que ela doou? A mesma imagem que ela veincula para ficar mais famosa, assim, mais rica, assim, uma das mais importantes financiadoras de projetos sociais?
Se for isso, ótimo, eu mesma ajudo a destacar seu nome em prol da filantropia mundial! E não deveriam todos fazer o mesmo?
O e-mail ainda me passou a impressão de preconceito com o fato de Angelina Jolie ter nascido nos Estados Unidos. Seria ela diferente se tivesse nascido no Brasil? E se eu usasse do mesmo preconceito refutável e afirmar que se aqui ela tivesse nascido, seria marginal, pobre ou prosituída? A conexão faria sentido? Todas as brasileiras são marginais, pobres e prostitutas? Todos os norte-americanos são alienados e trancafiados em sua própria bolha?
As teorias aqui são exatamente a de papéis sociais e de ideologia. Pode Angelina Jolie, a filha rebelde, a adolescente petulante, a colecionadora de tatuagens e parceiros sexuais, a mulher incestuosa que se deita com o irmão, àquela que se mutila com facas, ser a mesma pessoa que hoje dedica o seu tempo constituíndo família e visitando lugares de décimo mundo? E pela décima vez, a questão: Por que uma determinada pessoa só pode ser uma coisa? É um maniqueísmo vagabundo de horóscopo de jornal de quinta categoria. Ou a questão seja: Por que a pessoa se torna aquilo que os outros enxergam dela?
Não, as questões não são essas. O mundo se transformou, nunca as pessoas foram tão cínicas a ponto de desacreditar tanto na própria credibilidade de ser (traço) humano.
A questão pode ser essa: Por que temos todos que ser tão ordinários que além de efetivamente não crer e não agir, ainda duvidamos e rimos da fé alheia?
Angelina Jolie nunca foi a questão.
7 comentários:
Acho que o que conta muito é o fato de quererem desesperadamente achar um "furo", uma notícia que contradiga as boas ações da Jolie. Seria provar que o que eles publicaram a respeito dela até o momento é que era o certo, o da garota descompensada e impulsiva. Provavelmente porque vende mais. Mundo triste o nosso.
Essa é uma pergunta que eu quero fazer à você já há algum tempo: Você, como psicóloga, acredita ou não no ser humano???
Maurício, eu encontrei um furo q. possa contradizer os bons atos da atriz/ ela quis censurar os jornalistas para q. eles não falassem mal de seu novo filme/ isso não se faz. fora isso, ela é um espetáculo mesmo
Gostei!
Meus amigos têm bom gosto...
Vc gosta da Angelina Jolie porque vc tem muita coisa parecida com ela...
Mas que tem muita gente pilantropica no mundo ,isso tem!!!!Não concordo com o título do e-mail do seu amigo...mas correto seria "humanidade marqueteira"!!!rsrs.De Quando em vez o pessoal dá veneno pra caridade beber!
Voltei aqui, pois ficou parecendo que não acredito(Os comentarios que fiz acima foi mais em tom de humor do que de ironia!) na solidariedade humana! Mas acredito sim! Sempre fui amplamente beneficiada por amigos extremamente generosos! Só queria dizer isto, isto dito..fui!
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