sábado, 16 de janeiro de 2010

Uma Viagem por Paris


"Um tributo sem falhas a Paris e ao espírito da infância", diz o Jornal New York Times, sobre o filme francês "A Viagem do Balão Vermelho". Concordo plenamente, mal o filme começou e eu já estava emocionada.
Apresentado em Cannes, o filme conta com a presença marcante da já tarimbada, Juliette Binoche (Quais são as nomeações ao Globo de Ouro, mesmo?). Assim como qualquer filme francês que se preze, o filme não fala de nada em espcífico mas abrange o mundo. E o mundo nada mais é que o cotidiano das pessoas.

Uma mãe, um filho pequeno e uma babá são o contexto para divagações sobre a capacidade imaginativa que pode despertar na gente uma outra forma de encarar os problemas (muitos) da vida. O filme é permeado de arte: a mãe é uma artista de marionete, a babá é estudante de cinema e o filho aprende com as duas a jornada mais difícil hoje para uma criança que está crescendo: sonhar. E a gente sonha junto, junto dele, junto do balão vermelho que cruza a cidade de Paris, não só a retratada nos cartões-postais, mas a Paris suja, caótica, como qualquer megalópole.

Um filme verdadeiro, triste/feliz, emocionante. Para definir melhor, fico com a crítica do Chicago Tribune: "Uma obra prima".

Obs: na camiseta do menino com letras garrafais aparece: Change the World. Comecemos a mudar o mundo apreciando o que há de melhor e dividindo tais coisas com quem gostamos, por isso, procurem a locadora mais próxima!

2 comentários:

Giorgio disse...

Sem chances para Bastardos Inglórios. :) Deu avatar! kkkk
Um horror completo.

Helena disse...

Assisti ao filme. Lindo, lindo.
A Binoche dá um show com as vozes das marionetes e o menino é uma graça. Maravilhoso!