"Um olhar do Paraíso", do diretor Peter Jackson, o mesmo da trilogia, "O Senhor dos Anéis", é um filme medíocre. O diretor erra a mão nos efeitos especiais (que parece ser o forte dele) e paisagens criadas por computadores e não foca o essencial do roteiro baseado no livro de Alice Sebold, que aqui no Brasil teve o nome de "Uma Vida Interrompida", que é a dramaticidade de uma família em luto pela perda de Susie, uma menina de 14 anos que é brutalmente estuprada e assassinada - claro que o Sr. Jackson não mostra "a parte do estuprada". O filme é um conto de fada com um pouco de suspense barato, enquanto o livro é denso, mordaz, cruel - como é a própria vida.
Não sei porque alguns diretores evitam mostrar em seus filmes, a barbaridade, a crueldade, e todo o resto de maldade que existe em nossa sociedade (e os filmes que o fazem, são criticados), já que basta a gente abrir o jornal para nos depararmos com crimes e fatos hediondos.
Peter Jackson criou um "Alice no País das Maravilhas", de mais de 2 horas, que cansa qualquer um que tenha bom senso.
Ele revisita um de seus primeiros filmes, "Almas Gêmeas", com a estreante, Kate Winslet que ao lado da amiga mata a mãe e se refugia em um mundo paralelo. Só que as histórias eram diferentes, e naquele, funcionou, em "Um Olhar do Paraíso", é tudo clichê.
Sobra de consolo, a presença da graçiosa e talentosa atriz, Rachel Weisz. De resto? Leiam o livro.
2 comentários:
O filme é uma bela de uma porcaria e os efeitos nem achei nada de mais.Esperava muito mais do peter jackson!
beijo diva.
Claro que o filme não é bom mas isso não me impediu de chorar; me debulhei em lágrimas (rs).
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