Complicado muitas vezes caminhar - eu vou, entre meus espinhos, galhos e pedras internos - tentando não me fazer mal (mais do que é necessário). Vou chutando, gritando, berrando e assoprando depois para não desmaterializar, não enlouquecer e não deixar insanos aqueles que estão comigo, tentando de alguma maneira, desajeitada, me sentir viva. Escorre sangue imaginário, mas ele é vermelho, os fantasmas das perdas, dos fracassos, da culpa e de todos os sentimentos que dão um nó que não desata, irremediável.
Não sei se sei viver de outra forma, de alguma outra maneira, mas honestamente, meu corpo e minha cabeça imploram para que eu encontre uma saída e viva, sei lá, em paz. (Isso seria um recomeço).
4 comentários:
que o recomeço venha logo, junto dela a paz. beijos inteiríssimos.
Você escreve tristeza em forma de poesia. Não sei se isso é bom ou ruim mas não deixa de ser belo.
Minha miguxa hermana , o mundo é semore o mesmo.. o nosso olhar é que dá o diferencial! rs
Muito provavelmente, meu mundo tem o mesmo teor de 'desgraças' que o seu, mas...a vida é interessante,surpreendente, é é bela!
Houve um errinho lá na palavra SEMPRE! rs
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