terça-feira, 30 de novembro de 2010

A vida que segue

A escritora Martha Medeiros sempre pareceu pra mim como uma escrita fácil e simples e na maioria das vezes tinha um pouco de vergonha de adimitir que gostava do que ela escrevia. Mas admito sem nenhum problema agora, gosto dela e do que escreve. Nada muito profundo, algumas coisas meio óbvias, mas Martha fala do cotidiano e quer algo mais óbvio que isso? Basicamente não há surpresas porque a vida não têm muitas delas. E em seu novo livro, "Fora de Mim", a escritora discorre sobre um tema bastante familiar para todos: o rompimento amoroso. Quase impossível não se identificar, não interagir com estes sentimentos e dores tão universais.
Livro honesto, e escrita que flui porque é sincera. E algumas perguntas que todos nós fazemos quando um grande amor sai de nossas vidas.

"Não me imaginava colocando alguém em seu lugar, formando um par comigo. Antes disso, eu precisava entender como é que se diz para um homem 'eu te amo' com tanta transparência, com tanta integridade, e depois se transfere essa frase para outro destinatário, com a justificativa de que isso é apenas o curso natural dos acontecimentos". pg. 89

6 comentários:

Helena disse...

Algumas coisas eu gosto bastante. Muitas crônicas dela eu acho pertinentea, assim como aquele livro apenas de cartas, mas os romances sempre me decepcionam um pouco.
Mas lerei esse.
Beijo, diva, e saudades.

Lisa disse...

Não gosto dela porque acho que ela escreve sempre o mesmo. É não?

Giorgio disse...

A escrita dela é de mulherzinha para mulher. Eu não gosto!
Abração

Nina disse...

engraçado, eu também não me imagino colocando alguém no lugar de outra que eu amei e ainda não entendo como se transfere o "eu te amo".

Anônimo disse...

Acredito que muitas vezes o simples é o melhor e gosto do que ela escreve, vou de acordo com suas palavras. Quanto ao rompimento de relação, que imaginávamos que seria a última , são dores que invadem sem permissão, mas que felizmente passa. Acredito no "eu te amo", mas de intensidade diferente, tem sempre um amor que marca mais, mas isso não quer dizer que não podemos amar novamente , sorrir para vida e beijar muito na boca.

Mara Toledo disse...

Lisa,

acredito sim que as coisas que ela escreve são muito parecidas, como eu coloquei no post, mas muitas das coisas são bacanas ser revisadas!

Leninha,

acho que o livro que eu mais gosto dela também é "Tudo que eu queria te dizer", que é o das cartas.
Beijo pra você.

Giorgio,

nunca entendi o que é uma literatura para "mulherzinhas". Cite algum exemplo fora esse.

Nina,

felizmente ou infelizmente, a vida passa, os amores passam e o cenário pode mudar.

Anônimo,

é muito melhor beijar na boca de quem se ama, isso é fato...

Beijos pra todos.