É bom se perder no que se gosta, e alguns alentos nos dão vazão para continuarmos com tudo o que não está bacana.
Tenho lido alguns livros dignos de nota: "O jornalista e o assassino" não deixa de ser uma obra jornalística escrito por uma jornalista, mas seu enredo parece romance. A reflexão é sobre a ética da profissão, que para mim se resume em ética (no final das contas é uma coisa só). Um assassino que move uma ação contra um jornalista que escreve um livro sobre ele. E aí me perdi toda no enredo super bem contado de Janet Malcolm - comprei outro livro dela sobre a vida de Sylvia Plath, mas os comentários só virão depois de lê-lo.
"Até mais, vejo você amanhã", de William Maxwell é delicadíssimo, mas não acredito que guardarei ele no coração e na lembrança por muito tempo. "A doçura do mundo", da indiana Thrity Unrigar é mezzo piegas, mas gostosinho de ler sem nenhuma pretensão.
Pretensão mesmo eu tenho com o atualíssimo livro de Lygia Fagundes Telles, de 1958, "Ciranda de Pedra", que ainda não havia lido e estou devorando. Como ela é generosa com seus leitores, simples e única, é sempre uma emoção e decepção, porque eu sempre comparo seus livros com O livro dela, "As meninas", marcadíssimo em mim como tatuagem. E já tem o próximo livro guardadinho: "Crash", do controversissimo, J.G. Ballard. Quando assisti o filme baseado em seu livro, e isso aconteceu há muitos anos atrás, me chocou, mas com a idade passando e vendo monstruosidades cada vez maiores, não deve acontecer o mesmo quando eu me deparar com as perversões sexuais e bizarrices de jovens mutilados.
No cenário cinematográfico troquei por hora os filmes norte-americanos (que eu amo - bom deixar claro) pelos "cults" europeus, especialmente os franceses- e sul.-americanos. "Uma doce mentira", é apenas doce e mais nada. O multiglobalizado "Além da estrada", merece uma conferida para se deflagrar imaginando outras paisagens, outras vidas possíveis. "Minhas tardes com Margueritte" é para ser assistido com lenço por perto e para admirar mais uma vez o talentoso, Gerard Depardieu. "Melancolia" é a redenção de Lars Von Trier e a coroação de Kirsten Dunst e por último e mais importante, "Medianeras - Buenos Aires na era do amor virtual" é a surpresa. Ba-ca-né-si-mo.
E depois alguém me explica alguma coisa sobre o "Não me abandone jamais"? Ainda não sei se gostei, só sei que ele não é ruim, mas até aí...
E tenho que admitir que tenho lido revista feminina! Gosto de "Lola". Trouxe algumas reportagens e entrevistas legais, entre elas: Woody Allen, Contardo Calligaris, Marcia Tiburi, Luis Fernando Pondé e Fernando Gabeira. E ainda tem a coluna de gastronomia com a fofa Rita Lobo.
Sobre música? Só não me falem que a Adele é a nova Amy que é capaz de eu vomitar. E estarei aguardando para o final do mês o novo disco de Marisa Monte. Algém me dá de presente junto com a biografia do Polanski?
Tenho lido alguns livros dignos de nota: "O jornalista e o assassino" não deixa de ser uma obra jornalística escrito por uma jornalista, mas seu enredo parece romance. A reflexão é sobre a ética da profissão, que para mim se resume em ética (no final das contas é uma coisa só). Um assassino que move uma ação contra um jornalista que escreve um livro sobre ele. E aí me perdi toda no enredo super bem contado de Janet Malcolm - comprei outro livro dela sobre a vida de Sylvia Plath, mas os comentários só virão depois de lê-lo.
"Até mais, vejo você amanhã", de William Maxwell é delicadíssimo, mas não acredito que guardarei ele no coração e na lembrança por muito tempo. "A doçura do mundo", da indiana Thrity Unrigar é mezzo piegas, mas gostosinho de ler sem nenhuma pretensão.
Pretensão mesmo eu tenho com o atualíssimo livro de Lygia Fagundes Telles, de 1958, "Ciranda de Pedra", que ainda não havia lido e estou devorando. Como ela é generosa com seus leitores, simples e única, é sempre uma emoção e decepção, porque eu sempre comparo seus livros com O livro dela, "As meninas", marcadíssimo em mim como tatuagem. E já tem o próximo livro guardadinho: "Crash", do controversissimo, J.G. Ballard. Quando assisti o filme baseado em seu livro, e isso aconteceu há muitos anos atrás, me chocou, mas com a idade passando e vendo monstruosidades cada vez maiores, não deve acontecer o mesmo quando eu me deparar com as perversões sexuais e bizarrices de jovens mutilados.
No cenário cinematográfico troquei por hora os filmes norte-americanos (que eu amo - bom deixar claro) pelos "cults" europeus, especialmente os franceses- e sul.-americanos. "Uma doce mentira", é apenas doce e mais nada. O multiglobalizado "Além da estrada", merece uma conferida para se deflagrar imaginando outras paisagens, outras vidas possíveis. "Minhas tardes com Margueritte" é para ser assistido com lenço por perto e para admirar mais uma vez o talentoso, Gerard Depardieu. "Melancolia" é a redenção de Lars Von Trier e a coroação de Kirsten Dunst e por último e mais importante, "Medianeras - Buenos Aires na era do amor virtual" é a surpresa. Ba-ca-né-si-mo.
E depois alguém me explica alguma coisa sobre o "Não me abandone jamais"? Ainda não sei se gostei, só sei que ele não é ruim, mas até aí...
E tenho que admitir que tenho lido revista feminina! Gosto de "Lola". Trouxe algumas reportagens e entrevistas legais, entre elas: Woody Allen, Contardo Calligaris, Marcia Tiburi, Luis Fernando Pondé e Fernando Gabeira. E ainda tem a coluna de gastronomia com a fofa Rita Lobo.
Sobre música? Só não me falem que a Adele é a nova Amy que é capaz de eu vomitar. E estarei aguardando para o final do mês o novo disco de Marisa Monte. Algém me dá de presente junto com a biografia do Polanski?
3 comentários:
Maraaaaaa!!!! Dicas preciosas de um bom gosto exasperante as que se encontram nesse post, darling! Que inveja do quanto vc lê. Quando crescer quero ler assim! ;) Não vi nenhum dos filmes sobre os quais falou, mas quero ver só todos. Na verdade vi "Não me Abandone Jamais"! O que vc precisa saber que requer explicação? Eu explico... hauhauhauhauh! Amei ele de paixão. Abraço, querida! Uma delícia seu blog.
Oie!! Obrigada por me ler, porque não tenho nenhuma pretensão que muitos o façam, mas gosto de colocar pra fora, é um tipo de catarse.
Ler é um hábito que as pessoas já não tem e eu não leio o quanto eu gostaria, mas me acalma e eu consigo ser figurante das histórias.
Sobre o "Não me abandone jamais" é complicado, não sei bem expressar, sei que me fez pensar e sei que fiquei mexida, mas esperava algo completamente diferente, talvez por isso uma pitada de decepção. Gostaria de ter lido o livro antes, mas na época procurei e só havia disponibilidade para encomendas. Desisti...
E você, matutando sobre o novo post do seu blog?? Estou esperando...
Beijão, querido.
Que bom que voltou com tudo!
E tenho que concordar com o Marques, que preciosidades!!!!
Beijão de bom retorno.
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