Alguns teóricos - filósofos, psicólogos e pensadores em geral - denominaram uma nova "patologia" para o sujeito da Modernidade, chamada de normose.
Se não bastassem os neuróticos, os psicóticos e os perversos, agora, em escala alarmante, temos os normóticos. A normose pode ser definida como um conjunto de normas, hábitos, valores e estereótipos que permeiam o modo de pensar e de agir do sujeito moderno. São valores aprovados pela maioria acarretando sofrimento, doença e morte, sem que tais sujeitos tenham consciência.
A verdade é que ser muito "normal" e seguir todas as regras sociais também não está valendo para o sujeito perdido nos dias de hoje. Nem todas as regras e leis são benevolentes, algumas são geradoras de enfermidades, mas como são adotadas por muitos que não se questionam a razão de determinados conceitos, esses muitos não se dão conta do seu caráter patogênico.
Ironicamente, e consequentemente, a normose é uma normalidade doentia e alienante. Uma necessidade de, a todo custo, ser como os outros, agir como os outros, pensar e sentir como os outros, enfim, ser o outro.
O desejo próprio desaparece, os homens já não escutam as suas próprias preces, eles rezam a prece do outro (a prece que foi convencionada pela sociedade, claro).
Não é novidade que pertencer à minoria é tornar-se vulnerável, é expor-se a crítica, a história está aí para confirmar o que acontece com aqueles que querem de alguma maneira mudar o sistema em que pertencem. Utopia? Bem provével, mas ideologia é bom e não dá câncer.
Sejamos diferentes daquilo que se convencionou "normalidade", afinal, tenho certeza que as pessoas interessantes que conhecemos são aquelas que não estão ligadas à convenções medíocres de uma vida ordinária que nos acostumamos a levar.
"O ser humano plenamente saudável é santo. Então, é como se estivéssemos diante de um objetivo quase inatingível. O santo está em nós potencialmente. É preciso despertá-lo". Jean Yves Leloup.
"Precisamos de algumas pessoas malucas; vejam só para onde as pessoas normais nos levaram..." George Bernard Swaw.
Se não bastassem os neuróticos, os psicóticos e os perversos, agora, em escala alarmante, temos os normóticos. A normose pode ser definida como um conjunto de normas, hábitos, valores e estereótipos que permeiam o modo de pensar e de agir do sujeito moderno. São valores aprovados pela maioria acarretando sofrimento, doença e morte, sem que tais sujeitos tenham consciência.
A verdade é que ser muito "normal" e seguir todas as regras sociais também não está valendo para o sujeito perdido nos dias de hoje. Nem todas as regras e leis são benevolentes, algumas são geradoras de enfermidades, mas como são adotadas por muitos que não se questionam a razão de determinados conceitos, esses muitos não se dão conta do seu caráter patogênico.
Ironicamente, e consequentemente, a normose é uma normalidade doentia e alienante. Uma necessidade de, a todo custo, ser como os outros, agir como os outros, pensar e sentir como os outros, enfim, ser o outro.
O desejo próprio desaparece, os homens já não escutam as suas próprias preces, eles rezam a prece do outro (a prece que foi convencionada pela sociedade, claro).
Não é novidade que pertencer à minoria é tornar-se vulnerável, é expor-se a crítica, a história está aí para confirmar o que acontece com aqueles que querem de alguma maneira mudar o sistema em que pertencem. Utopia? Bem provével, mas ideologia é bom e não dá câncer.
Sejamos diferentes daquilo que se convencionou "normalidade", afinal, tenho certeza que as pessoas interessantes que conhecemos são aquelas que não estão ligadas à convenções medíocres de uma vida ordinária que nos acostumamos a levar.
"O ser humano plenamente saudável é santo. Então, é como se estivéssemos diante de um objetivo quase inatingível. O santo está em nós potencialmente. É preciso despertá-lo". Jean Yves Leloup.
"Precisamos de algumas pessoas malucas; vejam só para onde as pessoas normais nos levaram..." George Bernard Swaw.
6 comentários:
_________________________________________
Ideologia, religião etc são temas apaixonates que acabam virando prisão mental e cegueira! De qualquer forma , os homens perseguem com mais tenacidade e ferocidade por motivos ideológicos do que por motivação religiosa...os sacrifícios das vítimas(dezenas de milhões) de Hitler e Stalin , Pol Pot ...aínda estão frescos na memória! Ideologia dá um tipo específico de câncer , o da intolerância!
Beijão procê Ma.
Eu li o comentário de Gean e discordo de algumas coisas, não é a ideologia que causa sacrifícios de vítimas, mas a manipulação de muitos, chamada pela Mara de normose, e esses muitos acabam não sabendo nem o que seguir e ficam com a maioria.
Ideologia, eu quero uma para viver!
Mauricio, vc quer dizer que eram multidões que acionavam os fornos na Alemanha?
Era as multidões sim Gean, alienados por sua normose de pertencer à maioria; acho que a Mara poderia explicar melhor. Talvez eu esteja errado pois eu não sei mais do que li no texto, mas acho que estou raciocinando na mesma linha.
Excelente!!!!
Postar um comentário