Há um silêncio que ecoa entre os pequenos detalhes da rotina dos dias que foram construídos para duas pessoas e agora sou eu, aqui sem você, a escova de dentes sem par, o armário armazenando pouquíssimas roupas suas, um prato só, a televisão desligada, a falta de risadas animando o apartamento, filmes assistidos sem poderem ser comentados.
Sem novela, sem cochilos durante a tarde, sem o abraço que conforta, sem a espera do horário da sua chegada durante a semana. Telefonemas doem e afloram a solidão. Quero e não quero ouvir a sua voz e os dias passam lentamente enquanto espero a sua volta.
Volta logo meu amor, volta para nossa casa, pra mim.
Volta que tá tudo muito triste, sem graça, sem cor, sem beijos, então, por isso, beijo sua foto e mando outros tantos com esperanças que você sinta algum tipo de vibração positiva.
Mamãe e Mari perguntam de você, Pedrinho sente sua falta.
Mas eu continuo e aguardo o dia 20 desse mês para poder tirar o atraso das demonstrações do nosso amor. Porque te amo mesmo longe e você está aqui em todos os detalhes, em todos os espaços, nos objetos, em mim.
Um comentário:
E eu to aqui com os olhos cheios de lágrimas...te amo e morro de saudade.
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