Nem precisa dizer que o Papa esteve pelo Brasil; ele esteve em todos os noticiários, jornais, programas de televisão massissamente, e pode parecer desrespeitoso, mas cansou. Cansou não porque ele não mereça atenção, cansou porque o que a Igreja Católica prega nos dias atuais é quase surreal. E eu sempre me pergunto, os membros dessa Igreja (não que as outras não tenham problemas, mas estou falando da católica em especial), vivem em que mundo?
Uma das primeiras mensagens do Papa ao chegar ao Brasil foi a condenação do aborto, depois vieram outros vetos, como o sexual antes do casamento, preconceito aberto contra os homossexuais, o não à eutanasia e por aí vai.
Quantas pessoas se mantém castas até o casamento? Desde quando no mundo atual, sexo é só para procriação? Não sou a favor do aborto, e não acredito que ninguém seja, assim como é difícil entender a escolha pela eutanásia; mas sou a favor da não proibição, sou a favor da liberdade de escolha, sou a favor de uma crença que não pregue o pecado, mas a salvação. Já repararam que tudo, absolutamente tudo na Igreja Católica é pecado? E lá se vai a histórinha de paraíso, inferno e o tal do purgatório. Quem de fato, acredita no tal do limbo? Parece conto pra criança permanecer obediente. O problema (acredito eu, que seja um problema), que muitos adeptos dessa fé também acreditam, e por mais que o desejo seja grande de por exemplo se aventurar em um relacionamento homossexual, de realizar um aborto porque não têm condições de criar mais um filho numa pobreza absurda, por medo do "juízo final", eles se corrompem (corromper a vontade e o desejo, em suma, a condição humana de ser livre) para viver nas leis de uma Igreja que vive cercada de luxos, enquanto aqui, as pessoas morrem de fome.
Aceito a fé, acredito na força da fé, mas não acredito e desaprovo o fanatismo religioso que mais do que promover a paz, promove a segregação de milhões de indivíduos.
A Igreja Católica poderia repensar os caminhos que percorre, e estar plenamente consciente de que os problemas na Terra existem, e para muitos, o paraíso ainda está muito distante.
Uma das primeiras mensagens do Papa ao chegar ao Brasil foi a condenação do aborto, depois vieram outros vetos, como o sexual antes do casamento, preconceito aberto contra os homossexuais, o não à eutanasia e por aí vai.
Quantas pessoas se mantém castas até o casamento? Desde quando no mundo atual, sexo é só para procriação? Não sou a favor do aborto, e não acredito que ninguém seja, assim como é difícil entender a escolha pela eutanásia; mas sou a favor da não proibição, sou a favor da liberdade de escolha, sou a favor de uma crença que não pregue o pecado, mas a salvação. Já repararam que tudo, absolutamente tudo na Igreja Católica é pecado? E lá se vai a histórinha de paraíso, inferno e o tal do purgatório. Quem de fato, acredita no tal do limbo? Parece conto pra criança permanecer obediente. O problema (acredito eu, que seja um problema), que muitos adeptos dessa fé também acreditam, e por mais que o desejo seja grande de por exemplo se aventurar em um relacionamento homossexual, de realizar um aborto porque não têm condições de criar mais um filho numa pobreza absurda, por medo do "juízo final", eles se corrompem (corromper a vontade e o desejo, em suma, a condição humana de ser livre) para viver nas leis de uma Igreja que vive cercada de luxos, enquanto aqui, as pessoas morrem de fome.
Aceito a fé, acredito na força da fé, mas não acredito e desaprovo o fanatismo religioso que mais do que promover a paz, promove a segregação de milhões de indivíduos.
A Igreja Católica poderia repensar os caminhos que percorre, e estar plenamente consciente de que os problemas na Terra existem, e para muitos, o paraíso ainda está muito distante.
3 comentários:
É muito triste que algumas pessoas não vejam que como você disse as vezes a fé separa mais do que une as pessoas. O preconceito dentro da igreja é admissível.
Concordo com tudo/mas cuidado Ma em falar sobre religião
Eu além de te adorar, adoro tudo o que escreve. Beijos infinitos.
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